"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original."
Albert Einstein

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Comunidades Quilombolas

Olá ...


Se você está neste post é porque você leu o título dele, ficou curioso e se interessou não é mesmo leitor? Então, você clicou para conhecer mais das comunidades quilombolas. Vamos lá?
        Como todos nós sabemos, o Brasil foi colonizado. Este processo envolveu diversas etnias, não é atoa que somos o país mais mestiço do mundo. A colonização começou no final do século XV, com o anúncio do rei de Portugal, Dom Pedro I, por meio das capitanias hereditárias (faixas de terras administradas por ele) e só teve fim no dia 7 de setembro de 1822, data que marca nossa independência.
         A princípio, os lusitanos não se importaram com os domínios brasileiros, já que o comércio era mais vantajoso. Porém, contudo, entretanto, não significa que tudo estava maravilhoso, pois tiveram de enfrentar os povos indígenas e a ameaça de outros países em explorar o Brasil. É sempre válido ressaltar que os índios são os verdadeiros primórdios dessa terra e o símbolo da nossa identidade.
         A partir do ano de 1530, a cana de açúcar começou a ser cultivada no Brasil. Além de ser um produto valorizado pelos europeus, o solo era de massapê, propício para a prática. O pior é que isso trazia uma realidade massacrante e desumana aos negros escravizados.

         Muitos se perguntam: Por que negros escravizados e não indígenas?
         Pois bem, o primeiro alvo dos colonos portugueses realmente foram os índios. Entretanto, os padres jesuítas foram a favor da catequização destes, ainda mais que resistiam e não estavam acostumados às tarefas impostas, já que levavam uma vida livre. A solução dos colonos foi se dirigir a África trazendo os negros sequestrados e com esperanças em vão. O transporte até aqui era feito em navios que estavam em péssimas condições e aqueles que sobreviviam eram levados para as canas do Nordeste ou para as Minas de ouro, onde eram obrigados a prestar mão de obra em todas as atividades e trabalhavam arduamente. As mulheres eram exploradas fisicamente e moralmente e as crianças começavam a trabalhar quando completavam oito anos. E pra piorar, comiam restos de alimentos, dormiam nas senzalas (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam chicotadas quando suas forças acabavam.
          Quanta injustiça, né? ...  :o
           Além disso, eram separados dos familiares e então como forma de refúgio ia para áreas controladas por indígenas e se recolhiam ali, nos quilombos. O período de maior formação destes foi entre os séculos XVI e XIX e se constituíram em partes pela desestabilização político-econômica e até mesmo por doações e heranças.
Nesses locais viviam de acordo com suas culturas e costumes e havia uma divisão de tarefas onde todos participavam. Agricultura de subsistência e a pesca se destacavam.Nas comunidades quilombolas, podiam praticar atos religiosos livremente, como o candomblé, umbanda e pereco. A capoeira, o samba e outras práticas estão diretamente ligados aos dias atuais.

           O Quilombo de Palmares, tido como o maior (alguns autores falam em 20 mil habitantes) e mais importante estabelecido na América portuguesa, localizado na região da Serra da Barriga, que abrange parte de Alagoas e Pernambuco era composto por núcleos de povoamento como, por exemplo, Subupira, Macaco e Zumbi. Assim como em diversos quilombos, Palmares tinha um líder. Ganga Zumba e Zumbi foram os mais conhecidos. Temos aqui uma importante marca deixada por eles:
“Todo dia 20 de novembro (dia da morte de Zumbi dos Palmares) comemoramos o Dia da Consciência Negra. A data é uma referência e homenagem à Zumbi dos Palmares e a todos os negros que resistiram bravamente à escravidão.”



        Agora os quilombos tem uma marca registrada e merecem todo e qualquer tipo de respeito.  Eles também conseguiram o direito de se apossar de suas terras para terem suas próprias moradias. As comunidades quilombolas agora são mais conhecidos como remanescentes de quilombos, que no caso são vilas que habitam onde antigamente viviam as comunidades, e os habitantes dessas vilas são descendentes e de escravos ou quilombolas. Eles são grupos étnicos-raciais e seguem ainda a cultura dos seus descendentes.Leia Mais:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,saiba-mais-sobre-remanescentes-de-quilombo-existentes-no-pais,272414 Dedicam-se à economia de subsistência e raramente ao comércio, mas eles sempre estão se isolando pois esta fazia e faz parte de sua estratégia para sobreviver. 
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Ana FláviaIsadoraMilenaRodrigo e Sarah

Refências do texto: *link 1, *link 2, *link 3.
Refêrencias das imagens : *primeira imagem, *segunda imagem, *terceira imagem.

A África no período do tráfico negreiro (século XV)


     Olá internauta, em busca de expandir seus conhecimentos, no texto de hoje ajudaremos você a conhecer um pouco mais sobre a África no período do tráfico negreiro, que não foi nada bom para a humanidade, esperamos que você goste ! 
        Primeiramente gostaríamos de deixar claro, alguns conceitos sobre o assunto em questão ! 
 "É chamado de Tráfico negreiro o envio arbitrário de negros africanos na condição de escravos para as Américas e outras colônias de países europeus durante o período caracterizado como colonialista."
 "A explicação encontrada para o uso da mão-de-obra escrava fazia alusão a questões religiosas e morais e à suposta preeminência racial e cultural dos europeus." (texto completo disponível neste link)
   
      Bom, agora que já sabemos pelo menos um pouco sobre o que foi o tráfico em si, vamos contextualizar os principais motivos, como ocorreu, entre outros aspectos.                Com o aumento da colônias, os portugueses necessitavam de um número maior de mão de obra para realizar os trabalhos (mão-de-obra escrava nos moinhos de açúcar) em suas novas terras. Eles escravizaram indígenas (nativos da América), porém, esse ato foi proibido pela igreja católica, assim eles tiveram que optar pela compra de escravos da África.
            Eles começaram a negociar a compra desses escravos. Na África a escravidão já era uma prática comum entre os próprios africanos, os escravos eram exportados para outros estados da africa, mas com a ida dos europeus para o continente africano, esse número de escravos aumento muito.
            Os europeus instalaram feitorias e portos de abastecimento de escravos no litoral africano. Os navios que traziam os africanos para o Brasil eram chamados de tumbeiros.

        (Interior de um navio negreiro.)
Os escravos eram tratados com muita violência, os europeus só se preocupavam com o lucro obtido, desvalorizando o ser humano, tratando-o como objeto.


            Esses africanos eram trazidos de forma desumana nos porões dos navios, por isso muitos deles sequer chegavam vivos (e tinham seus corpos atirados no mar), mas           os que conseguiam sobreviver à vinda da áfrica para o brasil eram vendidos aqui como se fossem apenas objetos, e os que estavam com uma boa saúde eram vendidos pelo dobro do preço.





        Agora vamos falar sobre as rotas, com mostradas na primeira imagem, não eram feitas apenas para a América.
    A África sangrava(exportava) seus recursos humanos através de todas as rotas possíveis. Pelo Mar Vermelho, a partir dos portos do Oceano Índico e do outro lado do Atlântico. Os países muçulmanos também foram beneficiados por esse trafico por pelo menos dez séculos. Milhões e milhões de escravos foram exportados por esses três lugares citados acima 
      Na África, alguns africanos negociavam seus escravos (que também eram africanos) e os vendiam  aos portugueses. 
     Um país escravizava seu próprio povo ao invés de lutar por direitos iguais a todo ser humano. Como um continente se livraria da escravidão e opressão dos europeus se eles próprios se aprisionavam?!
    Ainda bem que os escravos que eram mantidos na África tinham maior chance de escapar do que os que eram exportados, pelo menos esses podiam viver em sua "casa".
"O tráfico de escravos causou verdadeira sangria na África: alimentou guerras internas, abalou organizações tradicionais, destruiu reinos, tribos e clãs e matou criminosamente milhões de negros." >>Aqui<< 

 Infelizmente, a falta de humanidade para com os escravos demorou a ter fim, porém algumas leis foram criadas ao longo desse tempo, mas é claro, meu querido leitor, que elas quase nunca eram cumpridas.
Citaremos a seguir algumas dessas leis:
  • Em 1850 foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz. Esta pretendia por um fim ao comércio negreiro.
  •  Em 28 de setembro de 1871 foi criada e aprovada a Lei do Ventre Livre, que concedia  liberdade aos filhos de escravos que nascessem a partir daquele momento. 
  • No ano de 1885, foi anunciada a Lei dos Sexagenários, que dava liberdade aos  escravos com mais de 60 anos, o que não faz muito sentido, visto que a maioria dos escravos não tinham o privilégio de chegar nesta idade.
 Para a alegria dos escravos, a escravidão foi abolida em todo o mundo no final do século XIX (Antes tarde do que nunca).
 No Brasil a Abolição só ocorreu no dia 13 de maio de 1888, com o anúncio oficial da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.

Qualquer dúvida, sugestão, entre outros, deixe nos comentários que responderemos à todos, até a próxima postagem ! Um abraço !


Referências do texto: *LINK1, *LINK2, *LINK3.
Referências das imagens:  *primeira imagem imagem neste slide, *segunda imagem, *terceira imagem, *quarta imagem

Influências da Revolução Francesa no Mundo

Olá leitor...

Você já ouviu falar em Revolução Francesa?
         Foi um processo político e social ocorrido entre 1789 e 1799, tendo como principais consequências: a queda do rei, abolição da monarquia e a proclamação da república.
Mas você deve estar se perguntando, como tudo isso ocorreu?
Bom, a França no século XVIII enfrentava uma onda gigantesca de complicações socioeconômicas. Os cofres da nação estavam vazios, a corte gastava muito e todo poder se concentrava nas mãos de Luís XVI, o rei. Fora dos portões de Versalhes a situação era de extrema injustiça e miséria para o terceiro estado, formado pela alta, média e pequena burguesia, camponeses, enfim, a maioria. Isso porque a sociedade era dividida em três estados: Clero (1%), nobreza (2%) e os demais cidadãos (97%) e estes tinham de prestar obrigações feudais e arcar com o pagamento de impostos, assim, mantendo os luxos da alta classe, até então privilegiados.
Diante destas dificuldades, o desejo revolucionário se tornava cada vez maior e necessário, capaz de levar o povo francês às ruas. O primeiro alvo foi a Bastilha, prisão símbolo do regime absolutista, derrubada em 14/07/1789. A partir daí e de outras revoltas, o autoritarismo se enfraquecia e o lema “Liberdade, igualdade e fraternidade” ganhava força e influenciava o mundo inteiro.
Pois bem, na postagem de hoje, vamos destacar a influência que a Revolução Francesa teve nos direitos humanos. Temos como herança da Revolução muitos fatores expressos de forma abrangente, como por exemplo, as bandeiras, a moda, o recrutamento para o exército, as conjurações e principalmente tais direitos.
        Logo após a imponente, alucinante e catastrófica segunda guerra mundial, os grandes líderes políticos mundiais resolveram criar a ONU (organização das nações unidas). Um dos primeiros projetos foi criar uma declaração universal dos direitos humanos, que defendia no primeiro artigo aqueles três ideais defendidos pela revolução francesa. Diante disso, os direitos foram se espalhando por todo o mundo, se diferenciando um dos outros e multiplicando, podendo ser divididos e classificados. Nosso país também não ficou ileso, recebeu influências na revolução praieira de 1848; revolução farroupilha (1835 – 1845); a confederação do Equador (1824) e com destaque para a inconfidência mineira (1789).
Os direitos humanos são fundamentais para garantir a justiça e a igualdade em uma sociedade. Eles ditam a forma de viver do homem no meio de uma sociedade que está se evoluindo cada vez mais--em pensar que anos atrás éramos macaquinhos, ops...  :) . 

          Mas falando sério agora, eu, você, todos nós, querido leitor, possuímos livre acesso a esses direitos, não importa a raça, sexo, classe social, religião, entre outros.

E estes se dividem em três etapas, que são:
* Primeira Geração:
Eram oponíveis ao EstadoPrezava o direito a vida, intimidade, entre outros.

           * Segunda Geração
Estes direitos se ligam aos direitos sociais. Tinham como objetivo a melhoria na vida a população nos setores econômicos, culturais, políticos e outros.

            * Direitos de Terceira Geração
Estes direitos são destinados à proteção do ser humano e têm como valores a fraternidade e solidariedade.
        Para concluir, podemos afirmar que a Revolução deixou uma forte influência e inspiração nas nossas vidas, visto que o lema desta Revolução foi à liberdade, igualdade e fraternidade, que são ideais iluministas e a base constitucional da Constituição Federal Brasileira de 1988, que visa o bem-estar da sociedade. Foram muitas as heranças deixadas deste momento extraordinário, não é atoa que está entre as maiores revoluções da história da humanidade.



Referência do vídeo: *video.

Referências do texto:* link 1, *link 2, *link 3, *link 4Livro Oficina de História, 2º ano, editora Leya. 

Referência da imagem: *primeira imagem.