Olá leitor...
Você já ouviu falar em Revolução Francesa?
Foi um processo político e social ocorrido entre 1789 e 1799, tendo como principais consequências: a queda do rei, abolição da monarquia e a proclamação da república.
Mas você deve estar se perguntando, como tudo isso ocorreu?
Bom, a França no século XVIII enfrentava uma onda gigantesca de complicações socioeconômicas. Os cofres da nação estavam vazios, a corte gastava muito e todo poder se concentrava nas mãos de Luís XVI, o rei. Fora dos portões de Versalhes a situação era de extrema injustiça e miséria para o terceiro estado, formado pela alta, média e pequena burguesia, camponeses, enfim, a maioria. Isso porque a sociedade era dividida em três estados: Clero (1%), nobreza (2%) e os demais cidadãos (97%) e estes tinham de prestar obrigações feudais e arcar com o pagamento de impostos, assim, mantendo os luxos da alta classe, até então privilegiados.
Diante destas dificuldades, o desejo revolucionário se tornava cada vez maior e necessário, capaz de levar o povo francês às ruas. O primeiro alvo foi a Bastilha, prisão símbolo do regime absolutista, derrubada em 14/07/1789. A partir daí e de outras revoltas, o autoritarismo se enfraquecia e o lema “Liberdade, igualdade e fraternidade” ganhava força e influenciava o mundo inteiro.
Pois bem, na postagem de hoje, vamos destacar a influência que a Revolução Francesa teve nos direitos humanos. Temos como herança da Revolução muitos fatores expressos de forma abrangente, como por exemplo, as bandeiras, a moda, o recrutamento para o exército, as conjurações e principalmente tais direitos.
Logo após a imponente, alucinante e catastrófica segunda guerra mundial, os grandes líderes políticos mundiais resolveram criar a ONU (organização das nações unidas). Um dos primeiros projetos foi criar uma declaração universal dos direitos humanos, que defendia no primeiro artigo aqueles três ideais defendidos pela revolução francesa. Diante disso, os direitos foram se espalhando por todo o mundo, se diferenciando um dos outros e multiplicando, podendo ser divididos e classificados. Nosso país também não ficou ileso, recebeu influências na revolução praieira de 1848; revolução farroupilha (1835 – 1845); a confederação do Equador (1824) e com destaque para a inconfidência mineira (1789).
Mas falando sério agora, eu, você, todos nós, querido leitor, possuímos livre acesso a esses direitos, não importa a raça, sexo, classe social, religião, entre outros.
E estes se dividem em três etapas, que são:
* Primeira Geração:
* Primeira Geração:
Eram oponíveis ao Estado. Prezava o direito a vida, intimidade, entre outros.
* Segunda Geração
Estes direitos se ligam aos direitos sociais. Tinham como objetivo a melhoria na vida a população nos setores econômicos, culturais, políticos e outros.
* Direitos de Terceira Geração
Estes direitos são destinados à proteção do ser humano e têm como valores a fraternidade e solidariedade.
Para concluir, podemos afirmar que a Revolução deixou uma forte influência e inspiração nas nossas vidas, visto que o lema desta Revolução foi à liberdade, igualdade e fraternidade, que são ideais iluministas e a base constitucional da Constituição Federal Brasileira de 1988, que visa o bem-estar da sociedade. Foram muitas as heranças deixadas deste momento extraordinário, não é atoa que está entre as maiores revoluções da história da humanidade.
Referência da imagem: *primeira imagem.
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