Olá ...
Se você está neste post é porque você leu o título dele, ficou curioso e se interessou não é mesmo leitor? Então, você clicou para conhecer mais das comunidades quilombolas. Vamos lá?
Como todos nós sabemos, o Brasil foi colonizado. Este processo envolveu diversas etnias, não é atoa que somos o país mais mestiço do mundo. A colonização começou no final do século XV, com o anúncio do rei de Portugal, Dom Pedro I, por meio das capitanias hereditárias (faixas de terras administradas por ele) e só teve fim no dia 7 de setembro de 1822, data que marca nossa independência.
A princípio, os lusitanos não se importaram com os domínios brasileiros, já que o comércio era mais vantajoso. Porém, contudo, entretanto, não significa que tudo estava maravilhoso, pois tiveram de enfrentar os povos indígenas e a ameaça de outros países em explorar o Brasil. É sempre válido ressaltar que os índios são os verdadeiros primórdios dessa terra e o símbolo da nossa identidade.
A partir do ano de 1530, a cana de açúcar começou a ser cultivada no Brasil. Além de ser um produto valorizado pelos europeus, o solo era de massapê, propício para a prática. O pior é que isso trazia uma realidade massacrante e desumana aos negros escravizados.
Muitos se perguntam: Por que negros escravizados e não indígenas?
Pois bem, o primeiro alvo dos colonos portugueses realmente foram os índios. Entretanto, os padres jesuítas foram a favor da catequização destes, ainda mais que resistiam e não estavam acostumados às tarefas impostas, já que levavam uma vida livre. A solução dos colonos foi se dirigir a África trazendo os negros sequestrados e com esperanças em vão. O transporte até aqui era feito em navios que estavam em péssimas condições e aqueles que sobreviviam eram levados para as canas do Nordeste ou para as Minas de ouro, onde eram obrigados a prestar mão de obra em todas as atividades e trabalhavam arduamente. As mulheres eram exploradas fisicamente e moralmente e as crianças começavam a trabalhar quando completavam oito anos. E pra piorar, comiam restos de alimentos, dormiam nas senzalas (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam chicotadas quando suas forças acabavam.
Quanta injustiça, né? ... :o
Além disso, eram separados dos familiares e então como forma de refúgio ia para áreas controladas por indígenas e se recolhiam ali, nos quilombos. O período de maior formação destes foi entre os séculos XVI e XIX e se constituíram em partes pela desestabilização político-econômica e até mesmo por doações e heranças.
Nesses locais viviam de acordo com suas culturas e costumes e havia uma divisão de tarefas onde todos participavam. Agricultura de subsistência e a pesca se destacavam.Nas comunidades quilombolas, podiam praticar atos religiosos livremente, como o candomblé, umbanda e pereco. A capoeira, o samba e outras práticas estão diretamente ligados aos dias atuais.
O Quilombo de Palmares, tido como o maior (alguns autores falam em 20 mil habitantes) e mais importante estabelecido na América portuguesa, localizado na região da Serra da Barriga, que abrange parte de Alagoas e Pernambuco era composto por núcleos de povoamento como, por exemplo, Subupira, Macaco e Zumbi. Assim como em diversos quilombos, Palmares tinha um líder. Ganga Zumba e Zumbi foram os mais conhecidos. Temos aqui uma importante marca deixada por eles:
“Todo dia 20 de novembro (dia da morte de Zumbi dos Palmares) comemoramos o Dia da Consciência Negra. A data é uma referência e homenagem à Zumbi dos Palmares e a todos os negros que resistiram bravamente à escravidão.”
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Agora os quilombos tem uma marca registrada e merecem todo e qualquer tipo de respeito. Eles também conseguiram o direito de se apossar de suas terras para terem suas próprias moradias. As comunidades quilombolas agora são mais conhecidos como remanescentes de quilombos, que no caso são vilas que habitam onde antigamente viviam as comunidades, e os habitantes dessas vilas são descendentes e de escravos ou quilombolas. Eles são grupos étnicos-raciais e seguem ainda a cultura dos seus descendentes.Leia Mais:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,saiba-mais-sobre-remanescentes-de-quilombo-existentes-no-pais,272414 Dedicam-se à economia de subsistência e raramente ao comércio, mas eles sempre estão se isolando pois esta fazia e faz parte de sua estratégia para sobreviver.
Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os diasSiga @Estadao no TwitterLeia Mais:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,saiba-mais-sobre-remanescentes-de-quilombo-existentes-no-pais,272414
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Ana Flávia, Isadora, Milena, Rodrigo e Sarah.
Refências do texto: *link 1, *link 2, *link 3.
Refêrencias das imagens : *primeira imagem, *segunda imagem, *terceira imagem.
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